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Brasil e Argentina dominam a lista de origem dos
jogadores mais valiosos das Américas, seguidos de longe pelo Uruguai. O destino
destes jogadores também continua o mesmo, a Europa, principalmente Espanha e
Itália. Porém, vem crescendo a participação de jogadores atuando no Brasil,
apesar de ainda serem em número reduzido. Olhando à frente, algumas tendências
se desenham:

_ Aumento da permanência de jogadores brasileiros no
próprio Brasil, na medida em que as receitas dos clubes brasileiros crescem e a
economia européia patina, aumentando a nossa capacidade de reter jogadores;

_ Processo deve levar à valorização de jogadores
brasileiros, que também deve ser acompanhada pelo aumento de preços de Argentinos,
Uruguaios e Chilenos;

_ Diminuição do espaço para uma antiga estratégia de
alguns clubes europeus de fazer “arbitragem” com jogador brasileiro (comprar
barato aqui e revender caro lá);

_ Aumento do número de jogadores de primeira linha dos
países vizinhos jogando no Brasil. Certamente os clubes brasileiros se tornarão
uma opção de mercado muito interessante para Argentinos, Uruguaios, Chilenos,
etc.

RISCOS

Porém, essa melhora no cenário embute riscos para os
clubes brasileiros e abre um espaço para uma maior diferenciação entre os clubes,
de acordo com a qualidade de suas gestões. Entre os bem geridos o cenário é de
oportunidade. Para os mal geridos, é de alto risco. É crítico que os clubes brasileiros
entendam que estão diante de um cenário que mudará o ranking dos principais
times do país no futuro. Alguns sairão deste processo menores do que entraram.

Fernando Ferreira – fernando@pluriconsultoria.com.br
– twitter: @pluriconsult  @fernandopluri