Os principais agentes de jogadores do mundo e do Brasil | Pluri Consultoria


Os principais agentes de jogadores do mundo e do Brasil
FacebookTwitter

Os principais agentes de jogadores do mundo e do Brasil

qui, 15/12/11
por Emerson Gonçalves |
categoria MercadoRankings

 
Essa é a 11ª e última parte do Painel Pluri Futebol 2011. Durante o próximo período de férias do futebol voltaremos a alguns de seus levantamentos, como, por exemplo, o que lista os 100 clubes mais valiosos do mundo, de forma mais completa.
Esse post é sobre os novos personagens do mundo da bola: os agentes, empresários, procuradores, enfim, os profissionais – e os picaretas de praxe que sempre existem em todos os setores – da intermediação de negócios e gerenciamento de carreiras, que chegaram para ficar. Podemos encontrar alguns pontos de semelhança em outra parte do mundo dos espetáculos e do entretenimento de massa: o cinema e Hollywood em particular. Nesse mundo, empresários e agentes são figuras obrigatórias, fazem parte do cenário e como tal são aceitos.
No mundo do futebol, o crescimento desse segmento ocorreu logo depois da extinção do passe. Ao mesmo tempo, a globalização – da economia, a princípio, mas de tudo como consequência – explodiu, simplesmente, e o mercado da bola cresceu, virou global, tomou um vulto desconhecido, para o qual os dirigentes dos clubes não estavam preparados, tanto cá como além-mar. Rapidamente, os dirigentes de lá se adaptaram à nova realidade do mercado. Por aqui, resistiu-se… Nada a estranhar, basta lembrarmos a grande mancha de nossa história como o último país das Américas a abolir a escravatura. Ainda hoje, por sinal, o passe é lembrado com saudosismo doentio por muita gente.
Quando não gostamos de algo, quando alguma coisa afeta nossa zona de conforto, o mais fácil e imediato como primeira reação – e longe de ser a mais inteligente – é depreciarmos os autores de tamanho crime. No Brasil, a imagem desses profissionais é péssima. Além da falta de hábito em ter profissionais defendendo outros profissionais, contribui para isso, e muito, o baixo nível ou até nenhum profissionalismo de muitos desses agentes, combinando muito bem, em todos os sentidos, com muitos cartolas que ainda dão as cartas em muitos clubes. Subornos, caixinhas, comissões, o famoso QI – Quem Indica – e, ora vejam, o apadrinhamento de filhos, sobrinhos e outros agregados de dirigentes como agentes, ganhando dinheiro fácil por conta de quem indicou, outro traço típico dessa nossa cultura lusotupiniquim, fazem parte desse mundo. Na hora do torcedor criticar é inevitável que esses detalhes prevaleçam e passem a valer para o todo. Errado, mas humano. Errado, mas fácil de entender nessa Terra Brasilis.
Dirão muitos que estou defendendo os empresários. Não, não estou, trata-se apenas de reconhecer a realidade como ela é e tentar entendê-la.
Os agentes dão visibilidade e dinâmica ao mercado. São necessários aos atletas e aos clubes. Eles têm por principal função defender os interesses de seus clientes, buscar o que seja melhor para eles. Eles não têm porquê defender os clubes e aí os torcedores irritam-se, pois não conseguem colocar-se no lugar dos jogadores e, assim, reconhecer que o clube amado às vezes está errado.
Vamos, então, à primeira lista:

Vejamos, agora, a lista dos quinze maiores agentes que operam no Brasil. Embora somente dois estejam presentes entre os vinte maiores do mundo, reparem que os valores de mercado dos atletas de vários desses agentes é bastante razoável e, muito provavelmente, não fariam feio numa lista ampliada dos maiores do mundo:

 
Complementando a lista, segue abaixo a relação das empresas com seus responsáveis, alguns deles bem conhecidos (de nome) dos torcedores brasileiros: